Aromas e Sabores dos Vinhos | Espaço Visual

Aromas e Sabores dos Vinhos: Como se tornar provador

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O papel do provador é essencial nas provas de vinho, porém, não há uma maneira precisa de quantificar os aromas e sabores em cada um.

Por isso, as provas têm sempre um caráter subjetivo.

Fonte: “A complexidade Aromática do Vinho – O prazer da prova consciente” – Paulo J. F. Cmeira dos Santos (INIAV), Vasco Penha Garcia (2022).

 

Para nos tornarmos provadores conscientes os primeiros passos residem na criação de uma base de dados ofaltivo-gultativa.

O provador precisa de referenciar outros estímulos conhecidos e fazer comparações para identificar aromas e sabores, o que resulta numa perda de rigor.

Vários compostos aromáticos foram já identificados no vinho, muitos deles partilhados pelos frutos, vegetais e outras substâncias inesperadas.

Assim, pode ser útil começar por dividir as sensações em desagradáveis e agradáveis e, posteriormente, isolas os compostos químicos responsáveis.

 

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No entanto, acima de certas concentrações, uma substância química considerada agradável pode-se tornar desagradável. 

Um exemplo disso são as metoxipirazinas, que acima de 230mg/L podem ser percebidas como um defeito.

O fenómeno oposto também é observado. O acetado de etilo em vinhos licorosos muito antigos pode adquirir um aroma agradável, muitas vezes chamado de “Vinagrinho”, se a sua concentração estiver abaixo de 100mg/L e estiver combinado com um bouquet aromático de certa complexidade.

 

Já identificou alguma das sensações descritas?

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