O grande objetivo da agricultura regenerativa é restaurar e melhorar os sistemas agrícolas.
Isto implica a importância acrescida na utilização dos recursos, procurando melhorá-los em vez de os esgotar.
5 princípios da agricultura regenerativa
Solos imperturbados
- Preservar o microbioma do solo.
Estes microorganismos desempenham vários serviços úteis à cultura e ao produtor, nomeadamente disponibilização de nutrientes e armazenamento de carbono.
Solos cobertos
- Diminuir o risco de erosão.
Solos protegidos estão menos sujeitos às condições climáticas e são capazes de preservar a sua estrutura. As coberturas orgânicas contribuem para o aumento da matéria orgânica ao solo.
Diversificação de culturas
- Alimentar o solo
Cada cultura importa e exporta nutrientes do solo distintos. A consociação de culturas promove uma sinergia essencial para atender às necessidades mútuas das plantas.
Raízes vivas
- Melhorar a qualidade do solo e da água
As raízes são ímans naturais de microrganismos e melhoram a estrutura do solo, através do arejamento e troca de nutrientes. Uma das formas de cumprir este objetivo, passa pelo cultivo de plantas perenes na exploração.
Pastoreio
- Aumentar a fertilidade do solo
Através de um pastoreio planeado, os animais alimentam-se e, em simultâneo, permitem diminuir os inputs necessários a nível de nutrientes do solo.
Devido às caraterísticas da agricultura regenerativa, não existe apenas uma abordagem pois as práticas diferem em função dos recursos disponíveis que o produtor poderá usar a melhorar.
Além da mitigação das alterações climáticas, a longo prazo, existirá menor necessidade de recursos, levando a maiores benefícios financeiros para os produtores.
Aplica alguma destas práticas na sua exploração?
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