O pistácio vem da árvore Pistacia vera, nativa do Médio Oriente e da Ásia Central. É cultivado há milhares de anos e já era apreciado por reis e imperadores. Hoje, os maiores produtores mundiais são o Irão, os EUA (especialmente a Califórnia), a Turquia e a Síria.
Não é só sabor. O pistácio é uma verdadeira bomba nutritiva:
- Rico em proteínas e fibras, ideal para quem quer saciedade.
- Fonte de gorduras boas (monoinsaturadas).
- Contém antioxidantes como luteína e zeaxantina, bons para a saúde ocular.
- Alto teor de potássio e vitamina B6.
Na pastelaria, o Pistácio tem vindo a ganhar destaque
- Recheios de chocolates, bombons e trufas;
- Ingrediente principal em cremes e ganaches;
- Gelados artesanais e bolos de alta confeitaria.
Mas quais as condições ideais para a plantação desta cultura?
O Alentejo, o Interior Centro e algumas regiões do Algarve reúnem condições perfeitas para a sua plantação.
O Pistácio tem um ciclo de produção longo, a plena frutificação só ocorre entre 7 a 10 anos após a sua plantação. No entanto, a longevidade das árvores pode ultrapassar os 100 anos, o que torna esta cultura um investimento de longo prazo.
É uma cultura dióica… Isto significa que é necessário plantar fêmeas (que dão o fruto) e machos (que polinizam).
Deve haver uma proporção 1:8, ou seja: 1 macho para cada 8 fêmeas.
A produção é alternante, com anos de elevada produtividade seguidos de anos de menor rendimento.
Para minimizar este efeito, os agricultores recorrem a práticas como a poda e a fertilização equilibrada, garantindo que as árvores mantêm uma boa condição fisiológica.
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